O caótico cotidiano da região metropolitana de São Paulo, onde 17 milhões de pessoas convivem com a criminalidade, poluição e congestionamento, tem provocado, já há alguns anos, a migração de parte de seus habitantes para áreas periféricas em busca de uma melhor qualidade de vida. Em quase sua totalidade esses novos bairros são condomínios fechados cujos moradores têm em comum a ascensão econômica recente que lhes permite pagar pelo direito de habitar ilhas protegidas por sistemas rígidos de segurança, onde os desajustes da sociedade são dissimulados e